KIGUEL, Sônia Maria Moojen (1976)
Avaliação de Sintomas das Dificuldades de Aprendizagem em Crianças de 1ª, 2ª e 3 Séries do 1º Grau de Quatro Classes Sócio-Econômicas
Avaliação de Sintomas das Dificuldades de Aprendizagem em Crianças de 1ª, 2ª e 3 Séries do 1º Grau de Quatro Classes Sócio-Econômicas.
Rio Grande do Sul, 1976. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Nome do Orientador: Euza Maria de Rezende Bonamigo
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: O trabalho surgiu da necessidade de se obter dados mais precisos sobre a incidência de crianças do primeiro grau com dificuldades de aprendizagem, sobre a compreensão deste tipo de problema por parte do professor, bem como sobre as providências que são tomadas a nível escolar. Com base em questionários respondidos por 73 professores, 1384 crianças - de 1ª, 2ª e 3ª série, de quatro classes sócio-econômicas - foram avaliadas quanto à presença ou ausência de sintomas de dificuldades de aprendizagem e de características positivas de ajustamento e interesse. Aos professores foram endereçadas perguntas objetivando avaliar seus conhecimentos na área das dificuldades de aprendizagem e identificar o tipo de recurso com que conta a escola para diagnóstico e tratamento de crianças com este tipo de problemas. Os resultados indicam que: a) as crianças de classe sócio-econômicas mais baixas apresentam significativamente maior frequência de sintomas de dificuldades de aprendizagem; b) os meninos, para a maioria dos sintomas, apresentam maior frequência que as meninas; c) há tendência da maior parte dos sintomas diminuírem na 3ª série. Com relação às características positivas de ajustamento e interesses, os resultados indicam uma tendência a serem apresentadas em maior número por crianças das classes mais altas; ligeira tendência favorecendo as meninas e, quanto à evolução destas características da 1ª à 3ª série, não houve mudanças importantes. Quanto aos conhecimentos dos professores, verificou-se, entre outros aspectos, que possuem pouco domínio de termos técnicos da área, não sabem identificar com clareza os tipos de dificuldades de aprendizagem, mas reconhecem que as crianças inteligentes possam apresentar dificuldades para a aprendizagem.
