GUIMARÃES, Dulce (1977)
Um Estudo do Processo de Avaliação Adotado Pelos Professores da 1ª Fase do Ensino de 1º Grau do Distrito Federal
Rio de Janeiro, 1977. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Um Estudo do Processo de Avaliação Adotado Pelos Professores da 1ª Fase do Ensino de 1º Grau do Distrito Federal.
Nome do Orientador: Maria Helena Novaes Mira
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: No quadro de um conceito sistêmico da avaliação, a pesquisa buscou verificar o processo de avaliação nas classes de alfabetização no ensino do Distrito Federal, investigando, numa amostra de professores alfabetizadores, a compreensão dos conceitos básicos de avaliação, as técnicas de avaliação utilizadas, os critérios de promoção utilizados de uma etapa a outra do processo de alfabetização, a sistematicidade do processo de avaliação. A pesquisa teve como instrumento um questionário, com 42 questões fechadas, respondido por 15,5% dos professores das duas etapas em que se dividia o ensino de 1ª série do DF. As informações solicitadas no questionário abrangeram os temas: o professor e a alfabetização; conhecimento da avaliação pelo professor; planejamento realizado pelo professor; prática de avaliação utilizada. Os resultados, tratados estatisticamente em termos de freqüência e percentagem, levaram a autora a concluir que: 1) os professores, teoricamente, em geral, têm uma compreensão dos conceitos básicos de avaliação; 2) as técnicas mais utilizadas pelos professores são: teste de rendimento, análise de tarefas e observação informal; 3) apesar de ter sido constatado que mais de 50% dos professores usavam os padrões silábicos como critério de promoção de uma etapa da alfabetização para outra, não se pode afirmar a existência de uma unidade de critério, porque outros critérios eram adotados com significante índice percentual; 4) embora a maior parte dos professores tenha dito que colocava em prática conceitos básicos de avaliação, a grande maioria não fazia um plano de avaliação ou apresentava seu plano superficialmente (97%), não havendo, portanto, um processo sistemático de avaliação nas classes de alfabetização. A autora faz algumas recomendações, propondo diretrizes para um processo de avaliação voltado para a aprendizagem para o domínio: relação entre avaliação e objetivos de aprendizagem; necessidade de avaliação diagnóstica; importância das funções formativa e somativa no processo de avaliação, possibilitando feedback; necessidade de um processo contínuo de recuperação como resultado do feedback.