BETETTO, Ana Maria B. de Freitas (1987)
Alfabetização de Crianças Com Atraso no Desenvolvimento Através de Instrução Programada e Treinamento em Serviço de Professores.
São Paulo, 1987. Tese de Doutorado (Pós-graduação em Psicologia)
Universidade de São Paulo.
Alfabetização de Crianças Com Atraso no Desenvolvimento Através de Instrução Programada e Treinamento em Serviço de Professores.
Nome do Orientador: Geraldina Porto Witter
Área: Ciências Humanas: Psicologia
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo testar a eficiência do texto programado para leitura e escrita iniciais, quando aplicado na recuperação paralela e comparar a freqüência de interação individual do professor com alunos adiantados e em recuperação. Foram sujeitos 37 alunos e 2 professoras de classes especiais para deficientes mentais. Os alunos, com idade de 7 a 13 anos e 8 meses, cursavam a 1ª série do 1º grau em escolas públicas de 2 cidades do interior do Estado de São Paulo, sendo 26 deles alunos de classes especiais para deficientes mentais e 11 alunos de classe de ensino regular, porém, de rendimento insuficiente. Os alunos foram distribuídos em três grupos experimentais, um grupo de controle e um grupo de termo de comparação intra-classe. Nos grupos experimentais, foi utilizado o texto programado "Lendo e Escrevendo", em atividades de recuperação paralela, variando o tipo de avaliação utilizado: concentrada ou extensiva. O grupo de controle foi submetido à alfabetização pelo método convencional. As professoras receberam treinamento para emissão de comportamentos desejáveis. Os alunos foram submetidos a um pré-teste constituído de provas de escrita livre, escrita do alfabeto, ditado, leitura do alfabeto, leitura de vocábulos e cópia, repetido ao final do experimento, como pós-teste. Os resultados indicaram diferenças estatisticamente significantes entre pré e pós-testes para os grupos experimentais nas seis provas aplicadas, o mesmo ocorrendo no pós-teste, entre os grupos experimentais e o grupo de controle. Predominou entre as professoras a interação individual. Quanto ao desempenho dos alunos, o procedimento que se mostrou mais efetivo foi o Esquema de Avaliação Concentrada.