XAVIER, Erotides Maria Vieira Duarte (1988)
Pré-Escola e Educação Compensatória: Relação Imperfeita
Pré-Escola e Educação Compensatória: Relação Imperfeita.
Rio de Janeiro, 1988. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade Federal Fluminense.
Nome do Orientador: Célia Lúcia Monteiro de Castro
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: O trabalho refere-se à análise de contribuição que os Cursos de EStudos Adicionais em Educação Pré-Escolar têm oferecido no sentido de que a representação de infância esteja interligada ás reais condições de vida da criança. o estudo verificou também, a postura dos docentes da pré-escola no que diz respeito á concepção de educação compensatória, bem como a contribuição dos Cursos de Estudos Adicionais em Educação Pré-escolar em disseminar, ou não, a idéia de "comprensação para os carentes". Realizou-se uma pesquisa, a partir de uma amostra de 51 alunos que frequentam os Cursos de Estudos Adicionais em Educação Pré-escolar no ano de 1988 nos municipios de Niterói/RJ, e São Gonçalo/RJ, e 14 docentes que atuam na pré-escola, no municipio de Niterói/RJ, quer a nível de escola pública quer a nível de escola particular. Para a coleta dos dados, utilizou-se a técnica do questionário com obediência estrita às instruções ali apresentadas. Constatou-se que a representação de crianças, realizada pelo aluno dos Cursos de Estudos Adicionais em Educação Pré-escolar, não difere daquela que é feita pelos docentes da pré-escola, e que ambas, não levam em consideração as condições de vida da criança. No que diz respeito à educação compensatória, verificou-se que a maioria dos alunos bem como a dos docentes, anteriormente citados, desconhecem à nível teórico o significado da mesma, apesar de suas opiniões irem ao encontro da compensação de carências. Sugeriu-se que os alunos dos Cursos de Estudos Adicionais em Educação pré-escolar e docentes da pré-escola, sejam informados a respeito da teoria da privação cultural, bem como, da educação compensatória, já que isso possibilita a elaboração de uma visão crítica a respeito do assunto. Quanto à representação de infância, sugeriu-se a discussão e análise, para que alunos e docentes se situem criticamente frente a mesma.
