ARENA, Dagoberto Buim (1991)
Supervisão e Alfabetização: Novas Concepções Para Uma Nova Prática
São Paulo, 1991. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho.
Supervisão e Alfabetização: Novas Concepções Para Uma Nova Prática.
Nome do Orientador: Celestino Alves da Silva Junior
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Pesquisa: Experimental
Resumo: Este trabalho objetivou discutir a possível articulação de práticas e concepções alternativas da supervisão escolar com práticas e concepções alternativas de alfabetização, no âmbito de um conjunto de escolas de uma delegacia de ensino da cidade de Garça (SP); de modo que, através da pesquisa - ação, novos conhecimentos e novas práticas fossem imediatamente apreendidos pelos sujeitos e colocados em ação a serviço da clientela escolar. Foram sujeitos desse estudo o pesquisador/supervisor, dois assistentes pedagógicos e um conjunto de professores-alfabetizadores. O processo de investigação constituiu-se em reuniões, que ocorriam a cada 15 dias no período de dois anos (1989 - 1991), consulta a materiais produzidos pelos professores e alunos, que eram analisados, compreendidos e posteriormente discutidos com os componentes do grupo. Foi acompanhada, durante os dois anos de pesquisa, a evolução de uma criança no processo de alfabetização, objetivando investigar questões relativas à assimilação das convenções ortográficas. Ao elaborar as conclusões de seu trabalho, o autor discute pontos, como o desinteresse pelos encontros por parte dos professores, alegando que aqueles foram sendo institucionalizados, adquirindo um tom de obrigatoriedade. Os professores se preocupavam mais com o como fazer do que com o diálogo e as discussões. O autor considera, ainda, que a qualidade da alfabetização, em termos de significado e função da língua escrita, parece ter sido alcançada. O autor aponta para o fato de que o uso de materiais diversificados e de vários portadores de escrita possibilitam uma alfabetização mais eficaz.