COSTA, Maria Salete da (1992)
Mudamos a Alfabetizacao Escolar : e a Avaliacao Como Fica? : Uma Experiencia na Perspectiva Construtivista Socio-Interacionista
Mudamos a Alfabetizacao Escolar : e a Avaliacao Como Fica? : Uma Experiencia na Perspectiva Construtivista Socio-Interacionista.
São Paulo, 1992. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Supervisão e Currículo)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Nome do Orientador: Ana Maria Saul
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Relato de Experiência
Resumo: O presente trabalho é um registro das experiências profissionais da autora como professora e orientadora de alfabetizadores, que na busca de transformações na pré escola, como mudança do currículo, propõe um projeto de reorganização deste espaço/tempo que considera alfabetizador. O trabalho teve o objetivo de iniciar uma reflexão sobre a natureza, objetivo e prática da avaliação, após mudanças ocorridas na alfabetização dentro da perspectiva construtivista sócio-intercionista. A pesquisa foi realizada na Pré escola da EEPG Experimental "Dr. Edmundo de Carvalho", onde trabalhou como Orientadora Pedagógica Educacional, e teve como sujeitos12 professores. Na realização da pesquisa foram utilizados os seguintes procedimentos: revisão bibliográfica; resgate de memória do início da trajetória da autora; gravação da reunião com os professores onde foi feita a proposta de participação na pesquisa; registro das discussões professor/orientador realizadas durante os encontros semanais de uma hora-aula (50 minutos); registros das discussões coletivas semanais; observações registradas durante momentos de estudo realizados mensalmente durante 1991; registros dos professores relatando a prática pedagógica diária durante o período da pesquisa; depoimento escrito dos professores participantes, apresentando uma síntese da sua visão individual; mudança do currículo, prática da alfabetização, questões relacionadas ao construtivismo sócio-interacionista e avaliação; análise dos registros e depoimentos. Ao final a autora faz as seguintes considerações: que a prática da pré escola demostra à Escola de Primeiro Grau que pode-se aprender no ano seguinte o que não se aprendeu no ano anterior; não se pode determinar conteúdos anuais, entendendo-se que a aprendizagem acontecerá num processo contínuo; o entendimento sobre a importância da avaliação deveria acontecer junto com a compreensão real deste novo conceito de alfabetização, na perspectiva construtivista sócio-interacionista. Conclui, que teorias e práticas conseguem transformações, se tiverem como base opção e vontades políticas. O trabalho "com" o professor da Escola Pública, se for feito em nível político, com certeza resultará num trabalho "do" professor.
