OLIVEIRA, Albanita Bezerra de (1992)
A Importância da Linguística no Processo de Alfabetização: Crítica aos Métodos Sintéticos, Com Uma Proposta de Reformulação da Prática Pedagógica a Partir do Texto
Paraná, 1992. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Língua Portuguesa)
Universidade Federal da Paraíba.
A Importância da Linguística no Processo de Alfabetização: Crítica aos Métodos Sintéticos, Com Uma Proposta de Reformulação da Prática Pedagógica a Partir do Texto.
Nome do Orientador: Maria do Socorro Silva de Aragão
Área: Linguística, Letras e Artes: Linguística e Letras
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: A pesquisa teve como objetivo, levantar dados sobre a aplicação dos métodos de alfabetização, na tentativa de reformulação da prática pedagógica, a partir do texto. Levantando hipóteses e críticas sobre os métodos sintéticos, que segundo a autora, constituem atualmente, a prática de alfabetzação. Tais críticas foram baseadas em fundamentos fisiológicos, psicológicos e linguísticos do processo de leitura. Procurando desenvolver uma nova prática pedagógica, a partir do texto. Optou - se por fazer um trabalho de natureza analítica, fundamentado por um conhecimento mais fecundo, analisando o posicionamento de vários autores como, TASCA, ELLIOT e SOARES, os quais mostram, através de diferentes posicionamentos, que: a compreensão de um texto não envolve somente o que está escrito, mas uma porção de informações que estão armazenadas na memória do leitor. Incluindo os diversos níveis de análises linguísticas como o fonológico e o sintático- semântico. O trabalho foi complementado por uma pesquisa de campo, onde procurou -se testar as hipóteses levantadas durante a pesquisa teórica, sobre a validade do método analítico. Para tal, foram visitadas 20 escolas de três redes de ensino; 8 da rede particular, 4 municipais e 8 estaduais, sendo coletados dados de profesores alfabetizadores e alfabetizandos. Utilizando como procedimentos: 1) Contato com a Direção das escolas, Diretor, Coordenador Pedagógico ou Supervisor; 2) Contato com os professores de alfabetização; 3) Trabalho com as classes; 4) Reunião com a direção, coordenador pedagógico, alfabetizador e outros professores; 5) Codificação e análise dos dados da pesquisa; 6) Elaboraçaõ e análise das tabelas. A autora finaliza, fazendo algumas considerações tais como: que o processo de alfabetização vem sendo estudado por diversos profissionais de diferentes áreas, onde muitos atribuem o fracasso ao método utilizado; que, segundo os linguístas, o professor alfabetizador terá melhores resultados se tiver um bom conhecimento dos diversos níveis de análises linguísticasas como o fonológico e o sintático - semântico; e que não há correspondencia entre o código oral e o código escrito, existindo um distanciamento que apresenta uma causa social, não estando a linguagem dissociada da sociedade.