VICTOR, Sônia Lopes (1993)
Análise da Atuação de Uma Alfabetizadora Iniciante em Um Contexto de Mudança Pedagógica, Face a Diferentes Programas de Assessoria
São Paulo, 1993. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação Especial)
Universidade Federal de São Carlos.
Análise da Atuação de Uma Alfabetizadora Iniciante em Um Contexto de Mudança Pedagógica, Face a Diferentes Programas de Assessoria.
Nome do Orientador: Nivaldo Nale
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: O objetivo deste trabalho de pesquisa foi de caracterizar a atuação de uma alfabetizadora iniciante, em um contexto de reforma educacional ampla e , concomitantemente, o desempenho dos alunos desta professora. Além disso, objetivou-se avaliar alguns esforços no sentido de assessorar a professora no desenvolvimento das atividades de ensino. A pesquisa foi desenvolvida numa escola da rede municipal do ensino de Vitória (ES), em uma classe de 1a série, e composta de 3 partes: observação em sala de aula, sala de Orientação Escolar e de Supervisão; entrevista com a professora; e aplicação de um instrumento de avaliação nos alunos. A secretaria Municipal de Ensino de Vitória implantou nas escolas municipais, no início de 1991, uma nova proposta didático-pedagógica (denominada bloco único), que abrangia classes de 6 anos da pré-escola municipal e das duas primeiras séries do ensino de 1o grau. Este projeto possibilitou a continuidade do processo de aprendizagem visando a disseriação do ensino; e em termos de modelo pedagógico, apoia-se nas teorias construtivistas-interacionistas. A preocupação da professora com práticas não convencionais, uma preocupação maior do como em detrimento do conteúdo , pôde ser constatada sobretudo nas primeiras semanas de observação e foram se tornando mais raras, ou até mesmo desaparecendo ao longo do semestre , provavelmente como consequência de um avolumar-se de problemas e dificuldades na condução das aulas. Tal fato, leva a autora a concluir que a opção pelo construtivismo exige muito mais que um discurso renovado; implica em uma revisão da prática cotidiana de professores, alunos, diretores e coordenadores, e inserida num contexto social geral.