CAMARGO, Maria Rosa Rodrigues Martins de (1994)
Por Que Caminhos Anda o Papel do Professor Que Ensina a Ler e Escrever?
São Paulo, 1994. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade Estadual de Campinas.
Por Que Caminhos Anda o Papel do Professor Que Ensina a Ler e Escrever?.
Nome do Orientador: Sarita Maria Affonso Moisés
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Ensaio
Resumo: O objetivo deste trabalho está calcado na seguinte questão: "Quais os caminhos percorridos pelo professor que ensina a ler e escrever?". A metodologia utilizada foi a observação em sala de aula durante o decorrer de um ano. Buscou-se também, mais informações a respeito de outros modos de registro, em alguns outros autores, que fizeram da, e na escrita a arte do cotidiano. Na verdade, toda polêmica lingüística contida em todos os contextos temporais e sociais, correspondente a uma estratificação social bem definida, indica e delimita o grupo que, em determinado momento, exerce controle sobre a língua. Nos fragmentos da vida cotidiana, a autora buscou um caminho para entender as dificuldades, os meandros, as curvas e encruzilhadas, do que seja o fazer que permeia a prática cotidiana do ler e do escrever; o relato desse acontecimento está relacionado às maneiras de fazer. No ser professor, uma das dificuldades que se tem detectado no ensinar a ler e escrever, está no convencer a criança ingressante numa escola pública, quanto às funções da própria linguagem escrita. É necessário contextualizar e situar os educandos das necessidades de se aprender a ler e escrever. Toda palavra escrita comporta duas faces, pois a palavra dirigi-se a outro, a um interlocutor. Conclui-se, que este trabalho é uma tentativa de percorrer, de acompanhar os desafios desse trajeto de ser professor, fazendo de algumas passagens, assunto para refletir o ensinar e o aprender em sala de aula.