COSTA, Daiane Santil (2011)
A Mediação de Professores na Aprendizagem da Língua Escrita de Alunos Com Síndrome de Down
Bahia, 2011. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade Federal da Bahia.
A Mediação de Professores na Aprendizagem da Língua Escrita de Alunos Com Síndrome de Down.
Nome do Orientador: Therezinha Guimarães Miranda
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: Esta pesquisa de mestrado tem como objetivo compreender como se dá a mediação pedagógica na aprendizagem da língua escrita de alunos com Síndrome de Down em classes inclusivas. A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste estudo se deu a partir do delineamento do Estudo de Caso, em uma escola particular de Ensino Fundamental I, de pequeno porte, situada na cidade de Salvador, Bahia. Entende-se que o processo de aquisição da escrita se apresenta como um caminho de descobertas para a criança, pois imersa num mundo de coisas escritas tem a possibilidade de se desenvolver, enquanto sujeito, na sua relação com o meio e com os outros, como também, de participar de diversas atividades sociais postas numa cultura letrada. Os resultados encontrados, a partir dos dados coletados na observação da prática pedagógica, na entrevista semi-estruturada com as docentes envolvidas e na análise de documentos, evidenciaram que a mediação direta e indireta que professores realizam na aprendizagem da língua escrita da criança com Síndrome de Down, se baseia na concepção de linguagem tradicional para alfabetizar. Além disso, notou-se uma frágil valorização e avaliação da escrita inicial da criança e um trabalho pedagógico, no campo da linguagem, que evidencia a necessidade de definição, pois mostra-se pouco sistematizado e organizado para atender as demandas dos alunos em processo de inclusão escolar. A escola apresenta uma proposta pedagógica dividida: uma, para uma parte da classe, e outra, para o (a) aluno(a) com Síndrome de Down isoladamente, o que requer redefinições quanto à efetivação de um trabalho pedagógico planejado e contínuo considerando a diversidade presente na sala de aula. Acredita-se que as condições reais de acesso e permanência das crianças com Síndrome de Down nas escolas requerem a identificação das particularidades desses sujeitos e uma pedagogia atenta às reais demandas e ajustes curriculares favoráveis aos processos de aprendizagem dos alunos.