SANTO, Edeil Reis do Espírito (2013)
Consciência Fonológica e Prática Alfabetizadora: Por Uma Ação Teórico – Metodológica Para o Ensino da Linguagem Escrita
Consciência Fonológica e Prática Alfabetizadora: Por Uma Ação Teórico – Metodológica Para o Ensino da Linguagem Escrita.
Bahia, 2013. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade Estadual de Feira de Santana.
Nome do Orientador: Lílian Miranda Bastos Pacheco
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo central analisar se, ao planejar suas ações de ensinagem, as professoras alfabetizadoras buscam na consciência fonológica bases teórico-metodológicas para tornar mais funcional a compreensão pelos/as alfabetizandos/as de como se dá a lógica organizacional da escrita enquanto sistema. O estudo foi realizado com 8 professoras alfabetizadoras da Rede Pública Municipal de Senhor do Bonfim – BA; a pesquisa se deu numa perspectiva qualitativa, por meio da solicitação de um Plano Semanal de Aula, bem como da realização de um Grupo Focal com as alfabetizadoras. O processamento dos dados se deu por meio da Técnica de Análise do Conteúdo. Para orientar o a organização dos dados, elencamos dois blocos de categorias. O primeiro bloco traduz o tratamento dos dados referentes aos Planos Semanais; o segundo toma por análise as falas registradas durante o Grupo Focal. Ambos os blocos expressam o conhecimento que as alfabetizadoras têm sobre as atividades de análise e reflexão fonológica. Os dados revelam que as habilidades fonológicas mais evidentes na prática das alfabetizadoras são as habilidades de consciência da rima e de consciência da sílaba. O conjunto de atividades estratégias e encaminhamentos didáticos encontrados nos Planos Semanais de Aula evidenciam que alguns planos apresentam um maior número de habilidades fonológicas, bem como o fato de alguns desses planos serem mais completos, haja vista os objetivos e o conjunto de orientações didáticas se apresentam bem mais concatenados. Os discursos que emergiram do Grupo Focal, somados aos dados levantados nos Planos, deixam transparecer que a incorporação das habilidades de reflexão fonológica às práticas didático-pedagógicas das docentes acontece num tom de instrumentalidade, pois as alfabetizadoras apresentam um domínio de tais habilidades com base no seu saber experiencial, quando, por meio do conhecimento tácito, ressignificam e tecem compreensões que se constituem como saber teórico-metodológico revigorado pelas situações inusitadas e inerentes ao saber-fazer.