BARROS, Jamile de Andrade (2015)
A Experiência Formativa Com Leitura de Professoras Alfabetizadoras Participantes do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa – Pnaic
Bahia, 2015. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Formação de Professores da Educação Básica)
Universidade Estadual de Santa Cruz.
A Experiência Formativa Com Leitura de Professoras Alfabetizadoras Participantes do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa – Pnaic.
Nome do Orientador: Maria Elizabete Souza Couto
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo compreender como se configuram as experiências formativas do professor-alfabetizador participante do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC e como estas influenciam em seu trabalho com a leitura em classes de 1º ano do Ensino Fundamental. Tivemos como objeto de estudo as experiências formativas com leitura. A pesquisa realizada teve uma abordagem qualitativa, com a participação de duas professoras-alfabetizadoras. Para a produção do material empírico utilizamos como documentos os Cadernos do PNAIC, ano 1 – Língua Portuguesa, para identificar o conceito de leitura; fichas de observação nas sessões de formação do referido programa e nas aulas das professoras- alfabetizadoras; e também entrevistas. Na formação houve práticas de leitura, ora centradas na Orientadora de Estudos, ora nos professores-alfabetizadores, e em sala de aula. Às práticas de leitura também estavam centradas nas professoras e nos alunos. Como produto dessa pesquisa, foram planejadas, com as professoras- alfabetizadoras, sequências didáticas, que eram realizadas em sala de aula com o objetivo de desenvolver a compreensão leitora, sinalizando possibilidades do uso das estratégias antes, durante e depois da leitura. Por fim, pontuamos que, nas sessões de formação, eram vivenciadas práticas de leitura, no entanto, não havia o momento para fazer as reflexões/mediações que permitissem às professoras-alfabetizadoras uma ampliação do seu conhecimento. As professoras acreditam ter uma relação pessoal com a leitura, mas reproduzem, no trabalho pedagógico, uma relação ingênua. A formação ainda não rompeu com a ideia de que a leitura se aprende apenas com e pelo prazer, sem enfatizar a necessidade de um trabalho com as estratégias e práticas de leitura para desenvolver as competências leitoras, tanto nos professores quanto em seus alunos.