ARAÚJO, Samara Elyza Macedo de (2016)
Percepções de Professores Alfabetizadores do Município de Votorantim (Sp) Sobre o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic): Um Estudo de Caso
São Paulo, 2016. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade Federal de São Carlos.
Percepções de Professores Alfabetizadores do Município de Votorantim (Sp) Sobre o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic): Um Estudo de Caso.
Nome do Orientador: Fabrício do Nascimento
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: O presente trabalho procura conhecer as percepções dos professores alfabetizadores sobre a proposta de formação continuada desenvolvida no âmbito do Pacto Nacional de Alfabetização da Idade Certa (PNAIC) no município de Votorantim/SP. A abordagem metodológica para a realização da pesquisa foi de cunho qualitativo, sendo a coleta de dados realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, questionários e análise documental. Os dados foram analisados segundo uma perspectiva crítica. A formação do professor alfabetizador é uma preocupação diante do panorama atual, exigindo-se deste profissional habilidades e competências para formar os estudantes numa perspectiva de atendimento às demandas do capital. Considera-se que o PNAIC também é desenvolvido nessa perspectiva, sendo um programa pontual e descontinuado que tem por objetivos padronizar as ações dos alfabetizadores, em âmbito nacional, concebendo-os como meros executores de tarefas. Os professores participantes desta pesquisa creem que a formação recebida no PNAIC é viável por possibilitar a instrumentalização de suas práticas educativas e mudanças em suas maneiras de alfabetizar. Contudo, a participação efetiva desses profissionais na construção e implementação da proposta de formação continuada do PNAIC não é visualizada e, mesmo sendo objetivo descrito pelo Programa, a prática da reflexividade, superar a ideia de meros executores de tarefas e assumirem o papel de protagonistas de seu desenvolvimento profissional e de agentes de mudanças nos contextos em que atuam, ainda, é um desafio.