TODESCHINI, Marisalba Borges (2016)
Literatura e Letramento: Uma Análise das Adaptações dos Contos de Fadas Presentes na Coleção a Escola é Nossa, Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Santa Catarina, 2016. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade do Extremo Sul Catarinense.
Literatura e Letramento: Uma Análise das Adaptações dos Contos de Fadas Presentes na Coleção a Escola é Nossa, Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Nome do Orientador: André Cechinel
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: A qualidade do nível de letramento das crianças do Ensino Fundamental tem sido uma preocupação e uma justificativa para a busca de metodologias do ensino da leitura e da escrita no sentido de a escola contribuir para que os alunos tenham maior acesso aos bens culturais produzidos pela sociedade. Uma dessas metodologias tem sido a de tomar o texto como o ponto de partida para os estudos sobre leitura e escrita. Os livros didáticos têm trazido uma diversidade de gêneros a serem estudados pelos alunos, entre eles os contos de fadas. Esta pesquisa tem o objetivo de investigar de que ordem são as adaptações realizadas nos contos de fadas presentes nos livros da coleção A Escola é Nossa e como essas adaptações dialogam com o processo de letramento das crianças do Ensino Fundamental. Para isso analisaram-se as propostas de atividades e adaptações dos contos: Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas e O Patinho Feio, presentes nos livros destinados ao 1º, 3º e 4º anos, utilizando-se de pesquisa de caráter qualitativo, com delineamento em bases bibliográfias, com recorte literário. Buscamos, na bibliografia, estudos de Magda Soares (2010); Kleiman (1995 e 1999); Bettelheim (1980); Corso & Corso (2006); (Cashdan, 2000); Coelho (2000), Cândido (1979), Zilberman (1998/2005), entre outros. O estudo mostrou-nos que há a predominância da função pragmática nas atividades com os contos, e suas adaptações mais inibem do que contribuem para o processo de letramento, pois abortam as funções estéticas e catárticas que poderiam servir de passaporte para o mundo da leitura na escola e fora dela.