SOUZA, Jacqueline de (2019)
Formação de Professores Alfabetizadores Pelo Programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa: Reflexões Sobre Avaliação Realizada Por Municípios
Santa Catarina, 2019. Dissertação de Mestrado Acadêmico (Pós-graduação em Educação)
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Formação de Professores Alfabetizadores Pelo Programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa: Reflexões Sobre Avaliação Realizada Por Municípios.
Nome do Orientador: Eclair Antonio Almeida Filho
Área: Ciências Humanas: Educação
Assunto: Em Análise
Referencial Teórico: Em Análise
Natureza do Texto: Em Análise
Resumo: A presente pesquisa, em nível de mestrado, emerge de inquietações durante a trajetória de formação e de atuação como professora alfabetizadora e, mais especificamente, da participação da pesquisadora no Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa - PNAIC, como orientadora de estudos, no ano de 2016. Teve como objetivo geral conhecer como os municípios da região da Associação dos Municípios da Região de Laguna - AMUREL avaliaram a implementação e realização desse programa em seus municípios, e como objetivos específicos: verificar quem era responsável pelo acompanhamento das ações do PNAIC nos municípios; identificar como era realizada a avaliação desse programa; e analisar a relação entre o que consta na proposta do Pacto e a avaliação realizada pelos municípios. A abordagem metodológica da pesquisa é o materialismo histórico e dialético, e tem como procedimento metodológico a pesquisa documental e de campo, sendo realizada em cinco municípios da região da AMUREL, sendo um de grande porte, dois de médio e dois de pequeno. Os sujeitos da pesquisa foram orientadores de estudo do PNAIC, secretária de educação e coordenadora local. Além da análise documental, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas com a concordância dos entrevistados. Os resultados mostraram que os municípios assinaram o Pacto e designaram coordenação local e orientadores de estudos, e estes eram os responsáveis pela implementação e realização da formação continuada e de apresentar os resultados à Capes. Não constatamos movimentos por parte dos municípios no sentido de fazer com que as propostas de práticas apreendidas pelos professores fossem efetivadas, na prática, como uma política de alfabetização dos municípios. Era colocada em prática durante o curso porque o professor que participava da formação precisava fazer esta relação, apresentando os resultados. De qualquer modo, foi um programa de formação que certamente mudou muitas práticas de alfabetização nas escolas, haja vista ter sido um programa de vários anos consecutivos, o que permitiu, aos participantes, incorporar novos conhecimentos.